O segundo comandante-geral da
Polícia Nacional, comissário-chefe Paulo Gaspar de Almeida, negou recentemente,
no Huambo, informações segundo as quais a corporação matou cidadãos civis na
operação de captura do líder da seita religiosa A Luz do Mundo, José Julino
Kalupeteka.
De acordo com a autoridade
policial, muitos jornais, rádios e sites estão a especular o número de fiéis
mortos, e aclarou que morreram 13 pessoas não inocentes, que estiveram a
confrontar-se com os agentes da ordem, "os ditos seguranças do líder da seita
e autores dos assassinatos”.
"Os 13 mortos são
franco atiradores, pertencentes à guarda do Kalupeteka, que tinham por
objectivo neutralizar e desestabilizar a operação", afirmou.
Falando numa formatura
geral, o responsável reconheceu o brio e profissionalismo demonstrado pelos
nove polícias assassinados por seguidores desta seita, pois, de acordo com o
comissário-chefe Paulo Gaspar de Almeida, se assim não fosse muitos cidadãos
encontrados no acampamento poderiam ser mortos.
“Temos que destacar estes
grandes camaradas, que, durante os confrontos de três horas com os fiéis
seguidores do tal Kalupeteka, souberam poupar vidas humanas de crianças,
mulheres e velhos.
Paulo de Almeida também
esclareceu não ter havido negligência alguma da parte da corporação, explicando
que os membros envolvidos na operação não podiam reagir, pois sabiam da
presença de crianças, mulheres e velhos dentro do acampamento e que podiam ser
mortos inocentemente.
"Muitos não sabem o
que se passou na localidade de São Pedro Sumé e dizem que fomos negligentes.
Repito, foram três horas de confronto e a Polícia não podia reagir para não
matar civis enganados pelo Kalupeteka.
Sem comentários:
Enviar um comentário