Eram por volta das 18 horas e
trinta minutos, quando acidentalmente nos deparamos com João André, nome fictício,
jogador da Académia de Futebol de Angola (A.F.A) na zona do Morro da Luz, onde jovem
foi transportado por um táxi até ao seu local de treinamento. A nossa equipa de
reportagem, que também viajava na mesma viatura, aproveitou a circunstância e conversou
com João André, que almeja jogar no estrangeiro e na Selecção
Nacional.
“Os transportes da A.F. A, não são
para todos”. Começou por dizer o atleta da categoria de enunciado sob-14, que
mostrava um ar de preocupação com o engarrafamento que se fazia sentir na Estra
da Corimba.
Cristiano Ronaldo e os familiares
são os principais incentivos do jovem, que diariamente no período da noite
desce e sobe, sozinho, as montanhas do crítico Bairro Huambo, em que o índice de
criminalidade é cada vez maior. Mas o jovem não se intimida diante desta situação,
que tira sono os moradores daquela zona da Província de Luanda.
Segundo o jogador, João André,
Deus é o seu maior protector. Por isso, sobe e desce a montanha em segurança do
ser supremo.
“Os transportes só recolhem os jogadores dos períodos da manhã e tarde, mas os atletas que treinam a noite não têm direito a transporte ”, rematou o jovem.
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