Foram uns últimos 15 minutos de uma tremenda eficácia
dos espanhóis, com o astro argentino a fazer ruir toda a defesa alemã,
inaugurando o marcador aos 77 minutos e precisado de apenas mais três minutos
para ampliar a vantagem, com um golo verdadeiramente incrível, numa jogada
individual digna de ser vista e revista e em que Messi deitou Jerôme Boateng e
depois, com toda a classe e calma do mundo, picou a bola por cima de Manuel
Neuer.
Na verdade, o guarda-redes do Bayern Munchen era até
então o grande responsável pelo Barcelona não se ter colocado em vantagem mais
cedo, especialmente na primeira parte. Os da casa beneficiaram de boas
situações para marcar durante os primeiros 45 minutos, inclusive em lances em
que os atacantes surgiram isolados, mas Neuer mostrava-se intransponível. O
mesmo já não aconteceu na etapa final, em que também Neymar, depois de um passe
de Messi, inscreveu o nome na lista dos marcadores e deixou a final de Berlim à
vista.
Ao intervalo, Barcelona e Bayern Munchen dividiam a
posse de bola (50 por cento para cada lado), mas até então Neuer já tinha feito
seis defesas, enquanto Ter Stegen ainda não tinha sido colocado verdadeiramente
à prova, pois os remates dos bávaros, a maioria por intermédio de Lewandowski,
que pareceu demasiado sozinho na frente, nunca foram enquadrados com a baliza
catalã.
Na segunda parte, o Barcelona não entrou com a mesma
pujança do primeiro tempo e acabou por consequentemente recuar as linhas
perante um Bayern Munchen que se sentia confortável com a bola na sua posse e
também com o 0 a 0 no marcador. Pelo menos, a avaliar pela pouca vontade mostrada
pelos jogadores na procura por espaços para rematar à baliza de Ter Stegen.
Todavia, a estratégia bávara acabou por ser deitada
por terra pelo génio de Messi, que com o bis apontado em apenas três minutos, e
com a assistência para Neymar na última jogada do encontro ofereceu o triunfo à
sua equipa e permitiu ao Barcelona estar nesta altura mais perto de alcançar a
final de Berlim.
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