segunda-feira, 4 de maio de 2015

CHARA ENTREGA OURO AO 'BANDIDO'

O Kabuscorp deu ontem provas da sua força colectiva e solidez competitiva ao derrotar o Petro de Luanda por 2-1, em jogo disputado no estádio 11de Novembro, a contar para a 11ª jornada do Girabola. Mano e Meyong deram corpo a uma vitória que chegou a inspirar cuidados aos 19', após golo de Job.

Petrolíferos e palanquinos protagonizaram um jogo aberto, equilibrado e bastante disputado a meio campo. Pressionados pela necessidade imperiosa de regressarem à vitória, para encurtarem a distância que os separa dos primeiros colocados do campeonato, ambos os conjuntos imprimiram enorme dinâmica as respectivas jogadas.

Desde os primeiros instantes da partida a repartirem a posse de bola e a criação de ocasiões de golo, Petro e Kabuscorp discutiram até à exaustão pela disposição da melhor oportunidade para marcar. Fruto deste posicionamento, o jogo muito cedo ganhou interesse.
Embora o equilíbrio tivesse pautado a maior parte do jogo, pertenceu quase sempre ao Kabuscorp o maior domínio da partida. Umas vezes por Mano, outras por Lami, a equipa do Palanca ganhava as maiores bolas ao meio campo do conjunto do Eixo Viário, sujeitando o último reduto dos petrolíferos a intensos períodos de calafrios.

A despeito de ter chamado a si a criação das maiores oportunidades de golo, acabou sendo com alguma naturalidade que a turma do Palanca adiantou-se no marcador, aos 14', por intermédio de Mano, numa jogada rápida, em que Borges coloca a bola nas costas dos centrais e o avançado aproveita muito bem para fazer um chapéu a Lamá, antes de empurrar de cabeça para o fundo das malhas.
Mas os festejos da equipa do Palanca durou apenas cinco minutos, porque Job, aos 19', restabelece a igualdade, na sequência da cobrança de um livre. Antes disso, o aviso de que o Petro podia chegar ao empate viria dos pés de Mabululu, aos 16', não fosse a direcção errada que levou o esférico.

A igualdade no marcador levou as equipas para o intervalo. Mas a segunda parte foi um autêntico paradigma da etapa inicial. Com um ora ataco eu, ora atacas tu, o jogo voltou a ser pautado por inúmeros períodos de equilíbrio. Até que um erro crasso de Chara, que na tentativa de fintar Mano é desarmado por este, e na forçando a fazer pénalti. Meyong, na cobrança, faz o segundo golo e coloca, novamente, o Kabuscorp na frente.

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