O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Sachipengo Nunda, esclareceu, questionado pela Lusa, que Angola já não prevê o envio de militares para a força de Paz na República Centro-Africana (RCA), optando por apoiar "com recursos".
"O Estado angolano achou por bem participar fundamentalmente com recursos. Porque a RCA não tinha recursos nem para fazer funcionar o Governo. Mais forças sem Governo não seria uma solução muito relevante", explicou o general Sachipengo Nunda, à margem do encontro das chefias militares da lusofonia, que está a decorrer em Luanda.
Em causa estava o envio de um batalhão de infantaria motorizada, com o seu armamento técnico, uma companhia de forças especiais e um hospital de campanha para a RCA, para integrar a missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), conforme anunciado pelo Governo angolano a 20 de novembro, na sequência de um pedido nesse sentido à Assembleia Nacional.
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